Proletários de todos os países: UNI-VOS! PCP - Reflexão e Prática

Rubrica: 25 de Abril

Edição Nº 339 - Nov/Dez 2015

Sobre o 25 de Novembro de 1975

por António José Rodrigues

Os acontecimentos de 25 de Novembro de 1975 surgem na sequência do chamado «verão quente», da queda do V Governo Provisório e do afastamento do general Vasco Gonçalves dos cargos e estruturas superiores das Forças Armadas e do Movimento das Forças Armadas (MFA), objectivo há muito perseguido pelas forças de direita e da social-democracia, sob a batuta da direcção do PS, do Grupo dos Nove e de sectores esquerdistas agrupados em torno de Otelo Saraiva de Carvalho, ao mesmo tempo que com a política de saneamentos à esquerda a Esquerda militar perdia posições importantes nos centros de decisão político-militar.

Edição Nº 337 - Jul/Ago 2015

Descolonização e libertação Uma conquista de Abril irreversível!

por José Martins

O PCP, ao longo da sua história, sempre teve uma posição clara e inequívoca sobre a questão colonial e de solidariedade activa com os movimentos de libertação que lutavam pela independência efectiva dos seus países e povos. Uma posição consequente que teve expressão no facto de ter sido o único partido a participar em todas as cerimónias de independência dos novos países e ser recebido como amigo e irmão.

Edição Nº 333 - Nov/Dez 2014

O 25 de Abril e o direito à habitação

por Inês Zuber

Quando se dá o 25 de Abril, Portugal encontra-se numa situação caótica ao nível da qualidade e quantidade da habitação. A mobilidade territorial promovida pelo Revolução de Abril – diminuição da emigração, regresso da população e desmobilização militar das ex-colónias – colocou ainda mais em evidência esse problema.

Edição Nº 332 - Set/Out 2014

A Revolução Portuguesa – a interacção do geral e do particular

por Maria da Piedade Morgadinho

Que as revoluções sociais não se fazem por encomenda e exigem, sim, a existência simultânea de determinadas condições objectivas e subjectivas, exigem a criação de uma situação revolucionária, o que já havia sido confirmado em numerosas revoluções que assinalaram o século XX realizadas sob a influência da Revolução Socialista de Outubro de 1917 na Rússia, mais uma vez foi brilhantemente demonstrado com a Revolução do 25 de Abril de 1974 em Portugal.

Edição Nº 331 - Jul/Ago 2014

Os grupos económicos e financeiros antes e depois do 25 de Abril

por Eugénio Rosa

Sem o controlo dos sectores estratégicos pelo Estado é impossível um desenvolvimento equilibrado, sustentado e independente do país

Comemoram-se este ano os 40 anos da Revolução de Abril. Um dos aspectos mais importantes da revolução foi a destruição do poder dos grupos económicos e financeiros, e do poder dos latifundiários que tinham constituído a base de apoio do fascismo.

Edição Nº 331 - Jul/Ago 2014

A revolução portuguesa e o seu impacto cultural

por Manuel Gusmão

A revolução portuguesa, ao libertar Portugal do fascismo e dos laços de dominação e dependência do colonialismo democratizou profundamente a sociedade portuguesa e tinha, naturalmente, que abrir caminho na vida cultural e especificamente artística do país. Na periferia de uma Europa capitalista que, durante cerca de 30 anos não conhecera nenhuma revolução, coube ao povo português, mercê de determinados factores externos e internos e graças à sua luta, fazer irromper nessa Europa a realidade e a esperança exaltantes de uma revolução.

Edição Nº 330 - Mai/Jun 2014

Comemorar Abril - Defender a Constituição

por Bernardino Soares

Nos quarenta anos da Revolução de Abril, comemoram-se também 38 anos da aprovação da nossa Constituição. A Constituição foi promulgada em 2 de Abril de 1976 e consagrou em Lei Fundamental as conquistas que o 25 de Abril e o período revolucionário que se lhe seguiu trouxeram ao povo português. Ela foi construída pela luta dos trabalhadores e do povo, que nesse período impuseram avanços determinantes para a democracia política, económica, social e cultural. Como afirma Álvaro Cunhal em A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril, «Ela significa a institucionalização, em termos constitucionais, da Revolução de Abril.»

Edição Nº 330 - Mai/Jun 2014

Primeiro número do Avante! legal - Um jornal na Revolução

por Revista o Militante

A publicação do primeiro n.º do Avante! legal, em 17 de Maio de 1974, assume, em vários planos, um significado de importância histórica. Constituiu um sinal poderoso e inequívoco da afirmação e início de consolidação da recém-nascida democracia portuguesa; atestou a inequívoca disposição dos comunistas em nela ocuparem, em toda a plenitude, o lugar a que legitimamente tinham direito; constituiu o primeiro passo no novo ciclo de vida do órgão central do PCP, enquanto ferramenta de importância decisiva na construção, na organização e na intervenção de um Partido preparado para os novos desafios que tinha pela frente.