Os foguetes aí estão a saudar os êxitos da governação PSD/CDS pelo cumprimento «rigoroso» do receituário da troika – FMI, BCE, CE! O «milagre» do ministro da Economia. «As exportações», o «porta-aviões da recuperação económica» de Paulo Portas. «O ajustamento bem-sucedido» do ressuscitado Vítor Gaspar. O «tiro-lhes o chapéu» do vice-presidente da Comissão Europeia. A bênção do Financial Times «Portugal "o herói-surpresa" (com hífen) da retoma na Zona Euro». E, categórico, o 1.º Ministro no Congresso do PSD: «o país está melhor»!
Textos de: "Agostinho Lopes"
Como se fabrica uma «alternância»...
A alternância é uma estratégia, estratagema político bem conhecido dos povos, bem sintetizado na expressão «mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma»! Nos sistemas políticos democráticos (nas democracias burguesas) é a forma de assegurar a manutenção da mesma política, nas suas opções estratégicas, eixos estruturantes e medidas, ou seja, o serviço dos mesmos interesses de classe, através da mudança de composição dos titulares do governo, via substituição do partido (ou coligação) que assume o governo e que, anteriormente, era oposição.
Reflexões à volta da crise e da troika
A gravidade da situação económica e social decorrente da fase actual da crise sistémica do capitalismo, obriga a classe dominante (a burguesia) a um extraordinário esforço de manipulação e diversão ideológica. Uma numerosa coorte de jornalistas, comentadores, articulistas, especialistas «sociais» – economistas, sociólogos, politólogos e filósofos… – é mobilizada e faz horas extraordinárias para explicar, justificar, esconder, as causas e os responsáveis pelo desastre.
A situação económica e os grupos monopolistas: As propostas do PCP
1. A situação em que nos encontramos, a situação a que chegámos, 50 mil
milhões de fundos comunitários e 33 mil milhões de receitas de
privatizações depois, é o resultado de 32 anos de políticas de direita.
As eleições para o Parlamento Europeu -Contexto e importância política
As eleições para o PE, previstas para 7 de Junho do próximo ano,
decorrerão num contexto que os presentes factores de instabilidade,
fundamentalmente económicos mas também sociais e políticos, impedem de
ver com clareza, quer no plano nacional quer no plano da União Europeia.