O PCP, por definição estatutária, afirma-se e se assume-se «como vanguarda da classe operária e de todos os trabalhadores»1, um papel que «decorre da sua natureza de classe, do acerto das suas análises e orientação política, do projecto de uma nova sociedade, da coerência entre os princípios e a prática e da capacidade de organizar e dirigir a luta popular em ligação permanente, estreita e indissolúvel com as massas, mobilizando-as e ganhando o seu apoio.»2
Textos de: "Jaime Toga"
O partido somos nós - Mais iniciativa, mais militância
No quadro de uma ofensiva sem precedentes em que se agrava a crise estrutural do capitalismo e se acentua o rumo de exploração e empobrecimento que a política de direita há 37 anos vem impondo ao país, enfrentamos com êxito a batalha das eleições ao Parlamento Europeu, ao mesmo tempo que – como sublinhou o Comité Central – contribuímos para o isolamento político e social do Governo PSD/CDS-PP de Passos Coelho e Paulo Portas, conseguindo com isso também mais força para a luta.
A situação do país e as tarefas do Partido
A cada dia que passa a situação do país – e da esmagadora maioria dos que nele trabalham e habitam – degrada-se. Desemprego, injustiças, desigualdades, fome, cortes nos apoios sociais e pobreza estão cada vez mais presentes no quotidiano de milhões de portugueses.
O movimento operário e sindical
Num período marcado pelo maior ataque aos trabalhadores, ao povo e à soberania do país desde a Revolução de Abril, a classe operária, os trabalhadores e as suas organizações de classe assumiram-se como o maior, o mais consequente e permanente factor de resistência e luta contra a política de direita e o pacto de agressão, afirmando-se – pelo seu exemplo, combatividade e determinação – o motor do desenvolvimento da luta de massas.