Textos de: "Pedro Carvalho"
Por uma política de justiça fiscal
As receitas fiscais, resultantes dos impostos, são o meio pelo qual o Estado financia a oferta de bens e serviços públicos. Bens e serviços que pela sua natureza respondem à satisfação de necessidades humanas básicas e colectivas.
O regresso do FMI - Austeridade ao serviço da exploração
Muito se falou sobre o possível regresso do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Portugal, no contexto da dita «crise das dívidas soberanas». E eis que no passado dia 6 de Abril de 2011, após o anúncio do famigerado pedido de «ajuda externa» pelo Governo PS, patrocinado pelo PSD e Presidente da República, exigido um dia antes pelos principais «banqueiros» no panorama nacional, nomeadamente por Ricardo Salgado, do Banco Espírito Santo, o FMI regressa a Portugal, pela terceira vez, por via do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF).
Japão, entre a estagnação e a deflação - Um retrato do sistema capitalista mundial
Durante os anos 70 e 80 do século passado era habitual ouvir-se falar
do «milagre» japonês. A economia japonesa crescia a uma taxa média
anual de quase 5% (1) , a taxa de desemprego rondava os 2% e as
exportações cresciam quase 8% ao ano.
Entre a depressão e a guerra - A crise do sistema capitalista
No espaço de um ano, as principais organizações internacionais do
capitalismo (Banco Mundial, FMI e OCDE) vieram sucessivamente a rever
em baixa as suas previsões de crescimento económico ao nível mundial.
A crise estrutural do sistema capitalista
Enquanto se continuam a propagar pelo sistema financeiro e bancário
mundial as ondas de choque da crise financeira de Agosto 2007, tendo
como epicentro a «bolha» especulativa nos activos imobiliários nos EUA,
a imprensa internacional e os seus principais comentadores burgueses
continuam a tecer comparações da actual crise com crises financeiras do
passado.
No 50.º aniversário da fundação da CEE
Em 25 de Março passam 50 anos sobre o Tratado de Roma que
fundou a Comunidade Económica Europeia(CEE).
As classes dominantes preparam-se para celebrar a efeméride com pompa e circunstância e, mais do que isso, com uma grande operação mediática em que procurarão exaltar as excelências do capitalismo e apresentar a União Europeia como algo de historicamente necessário, sem alternativa possível.
As classes dominantes preparam-se para celebrar a efeméride com pompa e circunstância e, mais do que isso, com uma grande operação mediática em que procurarão exaltar as excelências do capitalismo e apresentar a União Europeia como algo de historicamente necessário, sem alternativa possível.
Globalização, a ofensiva do capital e a crise estrutural do capitalismo
Podemos utilizar o termo globalização para descrever a presente fase de
desenvolvimento capitalista, de crescente integração e interdependência
económica, de forte liberalização do capital – sobretudo do financeiro
– e do comércio ao nível mundial. A revolução das tecnologias de
informação e comunicação, aliada à redução dos custos de transporte, e
a integração dos mercados de capitais, permitiu a expansão do
capitalismo a quase todo o globo e o seu desenvolvimento assimétrico
entre o centro – rico – e a periferia – pobre.