Textos de: "Revista «O Militante»"
VI Congresso: Confiança, organização e luta, rumo à vitória
O VI Congresso do Partido Comunista Português, último realizado na
clandestinidade, em Setembro de 1965, passam agora 45 anos, tem um lugar
importante na história do PCP e no processo da Revolução Portuguesa. É
um Congresso em que se expressa uma experiência própria do PCP, com uma
capacidade de análise e percurso de luta, que se reflecte na sua
preparação e nas suas decisões, em particular na aprovação do novo
Programa - o Programa da «Revolução Democrática e Nacional».
MURPI Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos - Património e projecto unitário
O movimento unitário de reformados pensionistas e idosos surgiu após o
25 de Abril pela intervenção de militantes comunistas junto desta camada
social, estivessem os seus membros filiados ou não em partidos, com o
objectivo de criar um movimento reivindicativo em defesa dos seus
direitos, em especial o direito de associação e o direito de usufruir de
pensões e reformas condignas, pagas pela Segurança Social.
Comunicado do Comité Central do PCP
Comunicado do Comité Central do PCP
Segunda 28 de Junho de 2010
A luta e a ligação do Partido às massas
As decisões da reunião do Comité Central de 10 e 11 de Abril – cujo comunicado «O Militante» publica nesta edição – revestem-se de uma grande importância, tanto no que respeita a intervenção política do Partido, como em relação às tarefas de reforço da organização partidária no âmbito da acção «Avante! Por um PCP mais forte».
Lénine e Portugal
Em várias das suas obras V. I. Lénine faz referências a Portugal. Não o
faz gratuitamente, de forma abstracta e fora dos problemas candentes da
luta de classes.
O Que Devemos a Lénine
Assinalando os 140 anos do nascimento de Lénine (22 de Abril de 1870), O
Militante publica um artigo do camarada Álvaro Cunhal e recorda textos
de Lénine alusivos a Portugal.
O Partido que somos e queremos ser
Escrito vai fazer em breve 25 anos (1), o ensaio do camarada Álvaro
Cunhal «O Partido com paredes de vidro» ocupa um lugar particularmente
importante na bibliografia de e sobre o Partido Comunista Português e
mantém uma flagrante actualidade.
Ler e estudar Lénine
«Sem teoria revolucionária não há movimento revolucionário»
Para quem está empenhado na compreensão da sociedade e na sua transformação revolucionária, ler e estudar Lénine é sempre fonte de descoberta e encantamento.
Para quem está empenhado na compreensão da sociedade e na sua transformação revolucionária, ler e estudar Lénine é sempre fonte de descoberta e encantamento.
O movimento associativo popular - Elemento de emancipação das populações
Na ligação do Partido às massas, um elo importante reside na intervenção dos comunistas no movimento associativo popular.
Bom anos camaradas!
Depois de tempo de luta novo tempo de luta vem. É este o destino dos
revolucionários. Terminado um ano que foi particularmente exigente para
os comunistas, com grandes combates no plano social e político e
envolvendo três duras disputas eleitorais
No Centenário da Revolução de 1910
Em 5 de Outubro do corrente ano passarão cem anos sobre a revolução de
1910 que pôs fim a um regime monárquico anacrónico e desacreditado e
instaurou a República, burguesa e liberal.Trata-se de uma importante
efeméride da História de Portugal que o Comité Central do PCP na sua
reunião de 21 e 22 de Novembro último decidiu assinalar.
A luta continua!
Saímos com honra da grande batalha política travada em torno das
eleições de 27 de Setembro para a Assembleia da República, e de 11 de
Outubro para as autarquias locais. Os objectivos eleitorais colocados
pelo PCP e pela CDU foram alcançados.
Tarefa essencial: mais força ao PCP
1. Portugal no final desta primeira década do século XXI está marcado por
uma grave situação económica e social em consequência da política de
direita de 33 anos, cujo prosseguimento acentuará as injustiças sociais
e o declínio nacional.
Uma grande batalha
Este número de O Militante chega às mãos dos seus leitores em tempos de uma batalha política da maior importância.
Rosa Luxemburgo - Em memória de uma «águia»
Entre os dirigentes e teóricos do movimento comunista internacional, Rosa Luxemburgo ocupa uma posição muito destacada.
CDU está mais forte para prosseguir a luta
A palavra de ordem cumpriu-se. O povo português levou a sua luta até ao voto. Os resultados das eleições para o Parlamento Europeu, com a indisfarçável condenação da política do Governo do PS e o avanço da CDU, prolongaram nas urnas as grandes lutas dos últimos anos.
O Militante Uma ferramenta indispensável
Sendo este o número 300 da IV Série de O Militante, nascida com o 25 de Abril, é oportuno lembrar quando e porquê nasceu esta publicação central do Partido, o caminho que percorreu e o papel que é chamada a desempenhar nas batalhas do presente e do futuro.
Um lutador indispensável - Manuel Rodrigues da Silva
Por ocasião do centenário do nascimento do camarada Manuel Rodrigues da
Silva, um daqueles lutadores que Brecht consideraria «indispensável»,
transcrevemos o artigo sobre o camarada, publicado em O Militante, N.º
182, de Julho de 1990.
Um passado com futuro
A comemoração do 88.º aniversário do PCP constitui uma excelente
oportunidade para evocar o incomparável património de uma história que
se confunde com a própria história do movimento operário e do povo
português e dele extrair experiências e ensinamentos para o presente e
para o futuro da luta dos comunistas.
As nossas tarefas
Realizamos o nosso XVIII Congresso com êxito. A pouco mais de um mês da
sua realização, e depois de uma bem merecida pausa de Natal e Ano Novo,
estamos já em plena actividade levando à prática as orientações e
tarefas aprovadas pelo colectivo partidário por intermédio dos cerca de
1500 delegados presentes no magnífico pavilhão do Campo Pequeno de
Lisboa.
Tudo para o êxito do XVIII Congresso!
Quando este número de «O Militante» sair da tipografia estaremos a três
semanas do nosso XVIII Congresso. Para trás fica muito trabalho feito
quanto à elaboração colectiva da linha política do Partido e à
preparação da proposta de composição do Comité Central a eleger no
Congresso. Um trabalho exigente envolvendo um amplo processo de
discussão e consultas que é timbre dos métodos de funcionamento
democrático do nosso Partido sem sombra de paralelo com qualquer outro
partido português.
O Cáucaso como pretexto - A escalada imperialista contra a Rússia
A guerra no Cáucaso sobressaltou o mundo no Verão, tornando patente a
gravidade do choque do imperialismo com a Rússia. A contundente reacção
russa à agressão da Geórgia na Ossétia do Sul mostrou que o célebre
discurso de Munique de Pútin, em Fevereiro de 2007, era para levar a
sério. A determinação de Moscovo em defender os seus interesses
nacionais causou a ira e o desconcerto em Washington e nas capitais da
Aliança Atlântica.
Preparar o XVIII Congresso - Intensificar a luta
Entramos Setembro com um «caderno de encargos» muitíssimo exigente.
A partir da publicação no «Avante!» de 25 de Setembro do projecto de Teses/Resolução Política, abre-se a terceira e última fase de preparação do XVIII Congresso do Partido, a principal tarefa dos comunistas portugueses em 2008.
A partir da publicação no «Avante!» de 25 de Setembro do projecto de Teses/Resolução Política, abre-se a terceira e última fase de preparação do XVIII Congresso do Partido, a principal tarefa dos comunistas portugueses em 2008.
A luta é o caminho!
Na evolução do quadro político e social português dos últimos meses são
de destacar alguns traços fundamentais: o agravamento da situação
económica e social com o brutal aumento do custo de vida; a
intensificação da acção de massas com o rápido alargamento do protesto
e da luta a camadas intermédias, também elas duramente atingidas pelo
grande capital; o generalizado reconhecimento da existência de
problemas sociais gravíssimos, mesmo se, como frequentemente acontece,
esse reconhecimento releva do oportunismo e da demagogia; o crescente
descrédito de um Governo arrogante cada vez mais apertado entre o seu
palavreado de sucesso e a evidência da grave situação do país; a
afirmação do PCP como grande força portadora de soluções para os graves
problemas do povo e do país.
Ler e estudar Marx -«Um míssil lançado à cabeça dos burgueses»
A obra intelectual que Marx nos legou é vasta, diversificada, de enorme
riqueza de ideias, rara profundidade e indiscutível actualidade nos
dias que vivemos.
O que as mulheres devem a Karl Marx
(…) Marx nunca se ocupou da questão das mulheres «enquanto tal» e «em
si». Contudo, a sua contribuição é insubstituível, é inteiramente
essencial na luta que as mulheres conduzem para conquistar os seus
direitos.
Marcha - Liberdade e Democracia - Firmeza, força e confiança
A Marcha - Liberdade e Democracia de 1 de Março representou
uma indesmentível afirmação de firmeza e força do PCP e uma importante
contribuição dos comunistas para a luta do povo português em defesa de
direitos, liberdades e garantias fundamentais que tanto custaram a alcançar.
Karl Marx - Destacável (1ª parte) - Introdução
Nunca é demais insistir na célebre máxima de Lénine, «sem teoria
revolucionária não há movimento revolucionário». Haverá «movimento» sem
dúvida, porque essa é essência da vida e das sociedades. Haverá
resistência, indignação, protesto, revolta. Haverá sonho, aspiração,
utopia.
Breves notas sobre uma vida exaltante
Sem nos mover a pretensão de apresentarmos uma exaustiva e completa
biografia de Marx, limitarmo-nos a deixar aqui, aos nossos leitores,
algumas breves notas.
Efectivos, organização partidária e ligação às massas
Ao
longo dos últimos anos, no quadro das decisões do XVII Congresso e na base de
orientações definidas para a sua concretização, tem sido realizado um
importante esforço para o fortalecimento do Partido com significativos
resultados.
No aniversário do Partido -Lançar a preparação do XVIII Congresso
Celebramos o 87.º aniversário do Partido realizando simultaneamente uma
tarefa política de grande importância: o lançamento da primeira fase de
preparação do XVIII Congresso do PCP, marcado para os dias 29 e 30 de
Setembro e 1 de Dezembro.
Capitalismo: a ganância do lucro - Crise subprime (*)
Este
texto, escrito antes da segunda-feira negra de 21 de Janeiro, através de uma
linguagem acessível mostra como o capitalismo e a sua sede insaciável de lucro
o levou a desenvolver um sistema financeiro globalizado e aparentemente
complexo, mas com pés de barro.
2008 Ano do XVIII Congresso do PCP
Na sua reunião de 14 e 15 de Dezembro, o Comité Central decidiu marcar
o XVIII Congresso do PCP para os dias 29 e 30 de Novembro e 1 de
Dezembro de 2008. Trata-se de uma decisão que vai marcar profundamente
a actividade dos comunistas portugueses ao longo do ano, pois
implicando o envolvimento de todo o colectivo partidário na preparação
e realização do Congresso exige, simultaneamente, um grande empenho na
resistência à ofensiva do Governo do PS e na luta por uma alternativa
ao serviço dos trabalhadores e do povo.
Reforçar o Partido - Preparar o XVIII Congresso
A importância e o papel do PCP na sociedade portuguesa e no movimento
comunista e revolucionário colocam, face às exigências actuais e
futuras, a necessidade de uma organização sólida e dinâmica e de uma
forte intervenção.
Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários
De 3 a 5 de Novembro teve lugar em Minsk, capital da Bielorússia, um
Encontro de Partidos Comunistas e Operários, no qual participaram 72
partidos de 59 países. O Encontro, realizado a convite do Partido
Comunista da Bielorússia, teve como tema «O 90.º aniversário da
Revolução de Outubro. Actualidade e validade dos seus ideais. Os
comunistas na luta contra o imperialismo, pelo socialismo».
O Militante publica a intervenção do Partido Comunista Português nesse Encontro.
O Militante publica a intervenção do Partido Comunista Português nesse Encontro.
Não ao tratado da União Europeia! Cinco argumentos
A
ratificação da proposta de tratado da União Europeia, assinada no passado dia
13 de Dezembro, em Lisboa, assume um particular significado e importância
política dadas as suas profundas e nefastas consequências para o País.
Fiéis aos ideais de Outubro
Com o destacável «Viva a Revolução», O Militante completa um ciclo de
trabalhos que ao longo de todo o ano dedicou à primeira revolução
proletária vitoriosa e à experiência pioneira de construção de uma
sociedade socialista. Mas o tema continuará a merecer a atenção de O
Militante. A reflexão, a investigação e o debate sobre as vias para a
superação revolucionária do capitalismo e as experiências históricas do
socialismo, são da mais flagrante actualidade.
Viva a Revolução de Outubro!
Com este destacável dedicado à Revolução de Outubro por ocasião do seu
90.º aniversário, que inclui documentos e testemunhos de um grande
valor histórico, a redação de O Militante procura sobretudo
sensibilizar os seus leitores para o estudo e a reflexão sobre um
acontecimento que influenciou decisivamente a marcha do século XX e
encerra experiências e ensinamentos da maior actualidade.
Alargar a frente social de luta e reforçar o Partido
Passada a época de verão, que tornou praticamente inevitável o
abrandamento da actividade, entramos num período em que o combate
político e a luta social vão necessariamente intensificar-se. Exigindo
das organizações do Partido, a todos os níveis, um apurado trabalho de
direcção, uma intensa dinâmica de intervenção e grande espírito de
iniciativa. A tendência é para a agudização da luta de classes, para a
intensificação da luta popular de massas, para o alargamento da frente
social de luta contra a ofensiva do grande capital e do seu governo de
serviço.
Tarefas necessárias para um PCP mais forte
O Comité Central do PCP aprovou na sua reunião de 12 e 13 de Janeiro
unia importante Resolução sobre o reforço do Partido em 2007 com o lema
consolidar, crescer, avançar!” dando continuidade e nova projecção ao
movimento geral de reforço da organização partidária “Sim, é PossÍ~e1!
Um PCP mais forte”.
Valorizar a Greve Geral prosseguir a luta
A situação política e as
perspectivas da sua evolução estão profundamente
marcadas pelo impacto da Greve Geral de 30 de Maio, pela generalizada
condenação popular das políticas de direita que
ela confirmou e sublinhou, pelo poderoso aviso ao Governo de que terá
de contar com a oposição determinada dos trabalhadores
e do povo caso não arrepie caminho.
Comunicado do Comité Central do Partido Comunista Português
O Comité Central do PCP, reunido a 23 de Abril de 2007, procedeu a
análise da situação política num momento particularmente marcado pelo
descrédito da política de direita do Governo PS, como resultado do
persistente ataque aos direitos dos trabalhadores e das populações, do
agravamento dos problemas e injustiças. O Comité Central avaliou o
desenvolvimento da luta social, marcada pela crescente mobilização e
participação dos trabalhadores e na qual assume grande importância a
Greve Geral convocada pela CGTP-IN para o próximo dia 30 de Maio. O
Comité Central abordou as exigentes tarefas que o Partido é chamado a
desempenhar nas quais sobressai, para além de uma forte iniciativa
política e o seu reforço orgânico, o contributo para o êxito da luta
contra a política do Governo.
Maio em tempo de luta
Maio é uma palavra que diz muito aos trabalhadores portugueses, que rima com trabalho, alegria, luta e confiança.
Maio é um mês carregado de História, que de algum modo simboliza o papel de vanguarda assumido pela classe operária, industrial e agrícola, no processo libertador do povo português. Entre outras, as greves de 8 e 9 de Maio de 1943 constituem um marco fundamental na ascensão da classe operária à posição de classe dirigente da resistência anti-fascista, posição que o 1.º de Maio de 1962 e as grandes lutas pela jornada das 8 horas nos campos do Sul definitivamente consolidou até à Revolução de Abril. E esta, se se desenrolou como revolução popular profunda, foi porque ao levantamento militar se sucedeu de imediato o levantamento popular que o gigantesco 1.º de Maio de 1974 simboliza. Abril não teria sido possível sem Maio, sem a intervenção massiva e entusiástica da classe operária e das massas trabalhadoras na dinâmica revolucionária.
Maio é um mês carregado de História, que de algum modo simboliza o papel de vanguarda assumido pela classe operária, industrial e agrícola, no processo libertador do povo português. Entre outras, as greves de 8 e 9 de Maio de 1943 constituem um marco fundamental na ascensão da classe operária à posição de classe dirigente da resistência anti-fascista, posição que o 1.º de Maio de 1962 e as grandes lutas pela jornada das 8 horas nos campos do Sul definitivamente consolidou até à Revolução de Abril. E esta, se se desenrolou como revolução popular profunda, foi porque ao levantamento militar se sucedeu de imediato o levantamento popular que o gigantesco 1.º de Maio de 1974 simboliza. Abril não teria sido possível sem Maio, sem a intervenção massiva e entusiástica da classe operária e das massas trabalhadoras na dinâmica revolucionária.
Valorizar a vitória, cimentar convicções, prosseguir a luta
A vitória do Sim no referendo de 11 de Fevereiro sobre a Interrupção
Voluntária da Gravidez (IVG) deve ser celebrada como uma importante
vitória democrática. Uma vitória tanto mais significativa quanto
alcançada enfrentando uma feroz campanha manipulatória, em que as
forças mais reacionárias da sociedade portuguesa, dispondo de forte
influência nos média, não hesitaram em recorrer aos argumentos mais
obscurantistas e retrógrados, ao mesmo tempo que exploravam sem
escrúpulos as políticas antisociais de sucessivos governos para levar a
água ao moinho do Não.
O que são Fundos de Pensões?
Nos últimos tempos, ao mesmo tempo que vem sendo questionado o futuro
do sistema público de Segurança Social, os Fundos de Pensões têm vindo
a ser apresentados como instrumentos financeiros alternativos.
Bento Gonçalves e a Revolução de Outubro
Bento Gonçalves, então secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores
do Arsenal da Marinha, integrou a delegação de trabalhadores
portugueses que, em Novembro de 1927, participou em Moscovo nas
celebrações do 10.º aniversário da grande Revolução Socialista de
Outubro. O Partido vivia então tempos difíceis. A poucos anos da sua
fundação, quando procurava ainda os caminhos do enraizamento na classe
operária, da consolidação orgânica e da maturidade ideológica, o PCP
viu-se confrontado com o golpe militar fascista e a ilegalização. É
nessas condições que Bento viaja para a URSS para transmitir ao povo
soviético a solidariedade internacionalista dos trabalhadores
portugueses e que, ele que não era ainda membro do Partido, se torna
pouco tempo após o seu regresso um dos seus militantes mais destacados.
Em 1929 era eleito secretário-geral do Partido e lançava-se com outros
camaradas na reorganização que tornou finalmente o PCP num partido de
novo tipo, com uma política de classe revolucionária com a base teórica
do marxismo-leninismo.
Congresso dos Amigos da URSS
Introdução
5ª Sessão, 12 de Novembro de 1927
Delegado de Portugal: Gonçalves (*)
Por causa da actual situação política de Portugal, onde desde há dois anos temos uma ditadura militar absolutamente fascista, não nos foi permitido reunir a classe operária organizada a fim de lhe dar conhecimento do convite que os sindicatos russos nos enviaram para que a classe operária portuguesa estivesse representada nas festas do décimo aniversário da grande revolução que marcará eternamente a jornada vitoriosa daqueles que sofreram as mais horríveis torturas do brutal regime czarista. Por isso não podemos afirmar perante vós que representamos neste momento o proletariado de Portugal, porque representamos apenas uma parte dele.
Por causa da actual situação política de Portugal, onde desde há dois anos temos uma ditadura militar absolutamente fascista, não nos foi permitido reunir a classe operária organizada a fim de lhe dar conhecimento do convite que os sindicatos russos nos enviaram para que a classe operária portuguesa estivesse representada nas festas do décimo aniversário da grande revolução que marcará eternamente a jornada vitoriosa daqueles que sofreram as mais horríveis torturas do brutal regime czarista. Por isso não podemos afirmar perante vós que representamos neste momento o proletariado de Portugal, porque representamos apenas uma parte dele.
Não dar tréguas ao grande capital e ao governo que o serve
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Não dar tréguas ao grande capital e ao governo que o serve
2007 será seguramente um ano de duros confrontos de
classe. A pausa da movimentação social na época de Natal e Ano Novo não
significa qualquer trégua na luta, tanto mais que será no início do novo ano
que os portugueses mais vão sentir as consequências das nefastas políticas
económicas e sociais deste Governo e se anunciam já novos ataques ao bolso aos
direitos dos trabalhadores, à soberania nacional e ao próprio regime
democrático.
Não dar tréguas ao grande capital e ao governo que o serve
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Processo de Bolonha - um passo mais no caminho do federalismo
O chamado «processo de Bolonha» é hoje um tema central, seja qual for a
abordagem que se faça sobre a situação no nosso sistema de Ensino
Superior, não apenas pelas consequências que já hoje tem na vida das
Universidades e Politécnicos, mas sobretudo pelo que representa na
prossecução do objectivo federalista por parte das potências europeias.
Encontro Internacional de Partido Comunistas e Operários
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Encontro Internacional de Partido Comunistas e Operários
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Perguntas e respostas - Interrupção Voluntária da Gravidez
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Após o 12 de Outubro, a luta continua
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Após o 12 de Outubro, a luta continua
Este número de O Militante fecha precisamente quando acaba de ter lugar
em Lisboa uma grande manifestação que, pela sua extraordinária dimensão
e grande combatividade, constitui um marco importantíssimo na luta
contra a política de direita do Governo do PS. Convocada pela CGTP/IN e
confirmando o papel insubstituível da central sindical de classe dos
trabalhadores portugueses na vida nacional, o Protesto Geral de 12 de
Outubro, que contou com o activo apoio do PCP, deu expressão ao
generalizado descontentamento popular e foi ponto de convergência de
inúmeras lutas, reivindicações e protestos que no plano dos locais de
trabalho e sectores profissionais, como das populações, têm tido lugar
por todo o país.
A revolução de Outubro e a questão do Estado - Um texto de Álvaro Cunhal
A forma da Ditadura do Proletariado instaurada pela Revolução de
Outubro foi o poder dos sovietes de deputados operários, soldados e
camponeses. No próprio dia 7 de Novembro de 1917, discursando pela
primeira vez depois do triunfo da revolução, Lénine proclamou: «O velho
aparelho de Estado será radicalmente destruído e será criado um novo
aparelho de direcção na pessoa das organizações dos Sovietes.»
(«Relatório sobre as tarefas que incumbem ao poder dos Sovietes»,
Obras, edição francesa, vol. 26, p. 245)
Persistir, persistir, persistir...
Maecenas quam tortor, egestas vel, gravida id, ultrices eu, justo. Phasellus vulputate purus ac justo. Curabitur hendrerit dictum quam. Nulla gravida, leo non euismod varius, sem libero eleifend nibh, non tristique lectus massa quis nibh.
Persistir, persistir, persistir...
Celebramos o 30º aniversário da nossa Festa do «Avante!» num contexto
nacional e internacional muito complexo e perigoso, mas também cheio de
sinais de esperança e motivos de confiança. Trata-se de duas faces de
uma mesma realidade que é necessário levar simultaneamente em
consideração para avaliar as perspectivas da nossa acção. Quando os EUA
e seus principais aliados, empenhados numa resposta de força às agudas
contradições do sistema capitalista, estão a arrastar o mundo para uma
crise internacional de inéditas proporções, mais necessário se torna
combinar uma aguda consciência da dureza dos combates que temos por
diante, com a convicção de que é possível vencê-los e alcançar, pela
força da organização e da luta das massas, transformações progressistas
e revolucionárias. Para o conseguir numa correlação de forças global
que é ainda desfavorável, é necessário reforçar a luta em cada país e
região do mundo e elevar a um nível superior a solidariedade
internacionalista dos comunistas, das forças progressistas, dos
trabalhadores e dos povos de todo o mundo.
O campo de concentração do Tarrafal, emblema das mais sinistras prisões
da ditadura fascista chefiada por Salazar, foi aberto há 70 anos, na
ilha de Santiago no arquipélago de Cabo Verde, então colónia portuguesa
e hoje país independente. Para o campo do Tarrafal foram enviados
centenas de presos antifascistas, dos quais cerca de três dezenas
haveriam de morrer em condições desumanas.
Sérgio Vilarigues - «Para a ditadura,Tarrafal queria dizer morrer longe»
O campo de concentração do Tarrafal, emblema das mais sinistras prisões
da ditadura fascista chefiada por Salazar, foi aberto há 70 anos, na
ilha de Santiago no arquipélago de Cabo Verde, então colónia portuguesa
e hoje país independente. Para o campo do Tarrafal foram enviados
centenas de presos antifascistas, dos quais cerca de três dezenas
haveriam de morrer em condições desumanas.
Cuba uma vitória exemplar
No âmbito de uma proclamada «Reforma das Nações Unidas», a antiga a
Comissão para os Direitos Humanos da ONU foi substituída, mediante a
Resolução A/RES/60/251 da Assembleia Geral da ONU de 15 de Março de
2006, por um novo Conselho dos Direitos Humanos, composto por 47
membros eleitos pela Assembleia Geral da ONU. Cuba foi eleita membro do
novo Conselho por mais de dois terços dos países membros da ONU. Os
Estados Unidos, receando uma derrota humilhante, nem sequer chegaram a
apresentar a sua candidatura. Tomando posse como membro fundador do
novo Conselho dos Direitos Humanos da ONU, o Ministro das Relações
Exteriores de Cuba, Felipe Perez Roque, pronunciou um discurso que,
pela sua dignidade, pela reafirmação de princípios, pela argumentação
desenvolvida, pela postura de resistência e luta que o caracteriza, O
Militante considera adequado publicar.
Os jovens comunistas apontam perspectivas
No seguimento da realização do 8.º Congresso da JCP O Militante
considerou importante abordar quais são, na presente conjuntura, os
principais aspectos de intervenção da juventude comunista e o seu
significado no quadro geral da actividade do PCP.
Para esse balanço reuniu, numa mesa-redonda, moderada pelo camarada Aurélio Santos, os camaradas Paulo Marques (PM), Catarina Pereira (CP) e Miguel Tiago Rosado (MTR), da Comissão Política da Direcção Nacional da JCP, e Luísa Araújo (LA) que, no âmbito da Comissão Política do PCP, tem a seu cargo a área da juventude.
Para esse balanço reuniu, numa mesa-redonda, moderada pelo camarada Aurélio Santos, os camaradas Paulo Marques (PM), Catarina Pereira (CP) e Miguel Tiago Rosado (MTR), da Comissão Política da Direcção Nacional da JCP, e Luísa Araújo (LA) que, no âmbito da Comissão Política do PCP, tem a seu cargo a área da juventude.
Um PCP mais forte: grande tarefa de 2006
O Partido Comunista Português é um partido decisivo para o presente e futuro de Portugal.
Sem um PCP mais forte não é possível combater com sucesso a política de direita, defender os direitos e as aspirações populares e abrir caminho a um Portugal com futuro, a uma sociedade e um mundo mais justos.
O reforço do PCP não é uma questão que diga apenas respeito aos comunistas, o reforço do PCP é do interesse dos trabalhadores, da juventude, do povo português, de Portugal.
Sem um PCP mais forte não é possível combater com sucesso a política de direita, defender os direitos e as aspirações populares e abrir caminho a um Portugal com futuro, a uma sociedade e um mundo mais justos.
O reforço do PCP não é uma questão que diga apenas respeito aos comunistas, o reforço do PCP é do interesse dos trabalhadores, da juventude, do povo português, de Portugal.
Que têm as comissões bancárias a ver com os chorudos lucros da banca?
Até meados dos anos 90 a actividade dos bancos (produto bancário)
resultava fundamentalmente da diferença entre os juros dos empréstimos
concedidos e os juros dos depósitos pagos (margem financeira).
Fazer frente à ofensiva «Transformar o sonho em vida»
A ofensiva do grande capital entrou numa fase muito particular. O
governo do PS ataca numa frente muito larga e joga no período de férias
para consumar medidas de extraordinária gravidade. «Rápido e em força»
parece ser a palavra de ordem de quem começa a ver o descontentamento a
alastrar, a resistência a aumentar e os primeiros desaires a surgir.
Simultaneamente, os partidos da direita e o grande patronato, temerosos
de que o Governo seja forçado a recuos na ofensiva, reclama a sua
aceleração e sobe a parada no ataque ao próprio regime e Estado
democrático.
Portugal precisa, PCP propõe
No quadro do seu combate à ofensiva do Governo do PS, o PCP lançou em 6
de Junho uma acção nacional em defesa da produção, do emprego e do
trabalho com direitos, que se desenvolveu com um largo e diversificado
conjunto de iniciativas em todo o país.O discurso do camarada Jerónimo
de Sousa então pronunciado, na sessão realizada no Centro de Trabalho
Vitória, reveste-se de grande importância política e contém um valioso
conjunto de elementos de apreciação e informação sobre a grave situação
económica e social do país. É o texto desse discurso que aqui
publicamos.
O IV Congresso do PCP visto por Álvaro Cunhal
Para assinalar o 50.º aniversário do IV Congresso do Partido, o
camarada Álvaro Cunhal escreveu um prefácio para o I volume da edição
dos materiais do Congresso publicados pelas Edições Avante! (*)
Hoje, passados que são 60 anos dessa grande realização partidária, O
Militante publica alguns extractos desse documento procurando manter
uma certa unidade do texto.
Para resistir e avançar a chave está no reforço do Partido
Aenean commodo egestas metus. Vestibulum ipsum. Maecenas luctus, sapien ac bibendum rhoncus, libero nulla molestie nisl, non egestas dolor quam nec velit. Pellentesque velit. Nullam dignissim feugiat turpis.
Para resistir e avançar a chave está no reforço do Partido
A evolução da situação nacional está a confirmar inteiramente as
análises do PCP nomeadamente no que respeita à luta por uma alternativa
de esquerda que, pondo fim ao condomínio PS/PSD sobre o poder político
e rompendo com três décadas de políticas de direita, reconduza o país
ao trilho dos valores e ideais libertadores do 25 de Abril.
Para resistir e avançar a chave está no reforço do Partido
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Organização e luta - A resposta necessária
Este número de O Militante fica assinalado pela primeira entrevista da
nossa revista ao Secretário-Geral do Partido, camarada Jerónimo de
Sousa. É uma entrevista importante e oportuna que de algum modo faz o
balanço do caminho percorrido desde o XVII Congresso, precisa a posição
do Partido sobre questões de grande actualidade, mostra que, num quadro
político de grande exigência e complexidade, existem condições para a
concretização da grande tarefa definida pelo Congresso e retomada pela
reunião do Comité Central de 11 e 12 de Novembro: o reforço da
organização e da intervenção do PCP, condição necessária e
indispensável para a ruptura democrática de esquerda que a situação de
crise que vivemos em Portugal reclama com cada vez maior urgência.
Declaração de Jerónimo de Sousa
1. As eleições Presidenciais que hoje ocorreram ficam
marcadas por dois elementos: a eleição de Cavaco Silva
e uma grande votação obtida pela minha candidatura que,
independentemente do desfecho final, constitui um estímulo para
a afirmação do projecto que a norteou e uma garantia de
que prosseguirá com confiança e determinação
o combate por um Portugal com futuro.
Batalhas eleitorais lançaram sementes novas
Concluído com êxito um longo ciclo eleitoral que envolveu três
consultas ao nosso Povo e a poucos dias do 85º aniversário do Partido
Comunista Português, impunha-se que O Militante fizesse a sua primeira
entrevista ao secretário geral do Partido, camarada Jerónimo de Sousa.